Dr Lorenzo Gavazza

O HIV é uma infecção que ainda gera muitas dúvidas, receios e preconceitos. Apesar dos avanços da medicina, muita gente não sabe exatamente o que é o vírus, como é transmitido, quais são os sintomas, como funciona o tratamento e o que esperar do acompanhamento com um infectologista – que é o médico que trata HIV. 
 

O texto a seguir foi escrito pelo Dr. Lorenzo Gavazza, Médico Infectologista (CRM 15462 ES | RQE 14158), especialista formado pela UFES, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, membro do corpo clínico do Hospital das Clínicas de Vitória, Hospital Praia da Costa e do Hospital Meridional Cariacica. Com uma robusta experiência e alta taxa de sucesso em seus tratamentos no seu consultório.

O nosso objetivo é desmistificar e trazer informação confiável e de qualidade sobre o HIV, para que você possa entender a doença, reduzir o medo e buscar o cuidado correto. 

A origem do HIV 

O HIV não surgiu “do nada”. Trata-se de uma história curiosa e complexa

“HIV” é uma sigla em inglês que significa Vírus da Imunodeficiência Humana
A origem do vírus é antiga. Ele descende de um vírus chamado SIV (Vírus da Imunodeficiência Símia), um vírus que afeta macacos e chimpanzés na África. Com o passar dos anos, ele foi transmitido aos seres humanos que eram expostos ao manipular carne de caça, e o vírus foi capaz de se adaptar de forma progressiva até se tornar o vírus que é conhecido hoje como HIV. 

Pesquisas mostram que o salto do vírus dos chimpanzés para as pessoas aconteceu no início do século XX. Com a urbanização e o aumento dos deslocamentos humanos, o vírus se espalhou pelo mundo até ser identificado oficialmente nos anos 1980, quando estava para se tornar uma nova epidemia.  

É importante lembrar que o HIV não surgiu de um único evento. Existem diferentes subtipos do vírus, que surgiram de transmissões distintas entre animais e humanos. Com o tempo, o HIV evoluiu e se espalhou globalmente, sendo cada vez mais estudado e, hoje, muito mais conhecido, nos mínimos detalhes. 
 
No final da década de 90 e início dos anos 2000, o tratamento do HIV era muito complexo e ineficaz. Era necessário o uso de diversos comprimidos ao dia, verdadeiros “Coqueteis”, como eram chamados devido ao número de comprimidos, e geravam efeitos adversos muito ruins. Porém, com o passar dos anos, o tratamento passou a ser cada vez mais eficaz, seguro e prático, de tal forma que a terapia padrão hoje se limita a 2 comprimidos ao dia (e, em alguns casos, apenas um) que, sozinhos, permitem ter total controle da doença e uma vida completamente normal. 

O que é o HIV e o que ele causa no corpo humano 

O HIV é um retrovírus, ou seja, um vírus de RNA que é capaz de se integrar ao DNA humano. Trata-se de um vírus que ataca células muito importantes de defesa, conhecidas como linfócitos T CD4. Essas células são “Comandantes” de várias células de defesas, essenciais para combater infecções e manter o sistema imunológico funcionando. 

Quando o vírus entra no corpo, ele: 

  • Invade as células de defesa; 
  • Usa essas células para se multiplicar; 
  • Destrói as células ao longo do tempo; 
  • Enfraquece o sistema imunológico. 

Sem tratamento adequado, após algum tempo, o HIV vai progressivamente destruindo essas células de defesa e prejudicando cada vez mais a imunidade da pessoa afetada. Isso leva a pessoa à fase AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida), que é o estágio avançado da infecção, caracterizado por uma imunidade muito baixa e com alto risco de infecções oportunistas e complicações. 

 
Precisamos fazer e reforçar essa distinção: Ter HIV não é a mesma coisa do que ter AIDS. 
 
Uma pessoa que é infectada pelo vírus do HIV pode nunca chegar à fase AIDS. Isso só se dá após meses de infecção sem tratamento. Com tratamento adequado, a maioria das pessoas vive normalmente e nunca chega a esse estágio. Viverá bem e longamente, sendo acompanhada por um infectologista

Formas de contágio e transmissão 

O HIV é transmitido através de algumas formas específicas. É importante saber disso e repassar essa informação, para evitar medos desnecessários e para combater estigmas. 

O vírus é transmitido através de: 

  • Relações sexuais sem preservativo (oral, vaginal ou anal) – contato de fluidos infectados com mucosa que tenha lesões preexistentes ou em que ocorram microtraumas com os atos. 
    > Fluidos com maior concentração de vírus, capazes de transmiti-lo, são: sangue, sêmen (esperma), líquido pré-ejaculatório, secreções vaginais e leite materno. 
  • Contato com sangue contaminado, em acidentes de perfuração com agulhas. 
  • Compartilhamento de seringas e materiais de piercings ou tatuagens não esterilizados. 
  • Da mãe para o bebê (quando não há tratamento adequado). 
    > Isso pode acontecer: Durante a gestação (gravidez), no parto, ou pela amamentação (leite materno). 

É fundamental saber e propagar: 

O HIV não é transmitido por: 

  • Abraço, beijo no rosto, aperto de mão; 
  • Uso compartilhado de talheres ou copos; 
  • Piscinas, banheiros ou assentos; 
  • Suor, saliva ou lágrimas; 
  • Convivência diária. 

Essas informações são essenciais para reduzir o estigma e a desinformação. 

 

O Dr. Lorenzo Gavazza reforça: o convívio social com pessoas que vivem com HIV é seguro e necessário. 

Sintomas da infecção pelo HIV 

Os sintomas do HIV podem variar muito, dependendo da fase em que se encontra. Muitas pessoas podem ficar anos sem perceber sinais da infecção – O que mostra que é um vírus que deve ser rastreado e investigado mesmo em pessoas sem sintomas, antes que seja tarde e a doença esteja avançada. 

Na fase inicial (Infecção aguda)  

A fase inicial pode ser assintomática. Mas algumas pessoas apresentam sintomas parecidos com uma gripe forte, geralmente entre 2 e 4 semanas após o contágio: 

  • febre; 
  • mal-estar; 
  • dor no corpo; 
  • dor de garganta; 
  • gânglios (ínguas) aumentados – no pescoço, axilas ou virilhas; 
  • manchas na pele. 

*Estes sintomas desaparecem sozinhos, mesmo sem tratamento. É importante que se faça o teste sempre que você tiver alguma exposição de risco. 

Na fase crônica 

É uma fase que pode se prolongar por anos. O vírus se multiplica lentamente, sem gerar sintomas, mas destruindo progressivamente as células de defesa. Nesta fase, só conseguimos descobrir a doença fazendo os exames de sangue ou testes rápidos. Isso mostra a importância de acompanhamento e testagem de rotina. 

Fase AIDS – Imunodeficiência avançada 

Sem tratamento, o sistema imunológico enfraquece muito e o paciente fica gravemente comprometido. Surgem: 

  • Perda de peso importante; 
  • Infecções oportunistas – que são infecções que se aproveitam do organismo com imunidade muito baixa; 
  • Febre persistente; 
  • Diarreia crônica ou recorrente; 
  • Sudorese noturna; 
  • Cansaço extremo e persistente. 

Com tratamento adequado, essa fase pode ser totalmente evitada. 

QUadro comparativo entre HIV e AIDS

Complicações relacionadas ao HIV 

Sem tratamento, o HIV pode causar: 

  • Diversas infecções graves, como pneumonias de repetição, meningite, tuberculose, infecções fúngicas, infecções intestinais, infecções oculares etc. 
  • Cânceres relacionados à imunossupressão, como sarcoma de Kaposi (um câncer de pele muito grave), linfoma, dentre outros. 
  • Doenças cardiovasculares
  • Problemas neurológicos
  • Perda de peso e desnutrição
  • Infertilidade e complicações gestacionais

Mas, felizmente, com tratamento adequado e contínuo, essas complicações têm se tornado cada vez mais raras – só sendo vistas em quem opta por não seguir o tratamento. 

O paciente pode viver com qualidade, trabalhar, praticar atividade física, ter relações sexuais seguras, ter filhos e levar uma vida praticamente igual à de qualquer outra pessoa. 

Formas de tratamento para o HIV 

O tratamento do HIV se chama Terapia Antirretroviral (TARV). Hoje, essa terapia é altamente eficaz e prática. 

Esses medicamentos impedem o vírus de se multiplicar e permitem que o sistema imunológico se recupere. 

O tratamento do HIV é para a vida toda. Deve ser acompanhado de perto por um Infectologista, para que, além de controlar o vírus da melhor maneira possível, ele cuide de todos os outros problemas de saúde que o paciente possa vir a ter, relacionados ou não com o vírus. 

O tratamento tem vários benefícios: 

  • Reduz a carga viral até ficar indetectável
  • Aumenta os níveis de CD4 (Células de defesa) – reconstituindo a imunidade; 
  • Reduz o risco de diversas complicações; 
  • Qualidade de Vida: A pessoa com HIV que faz o tratamento vive uma vida normal. Ela tem a mesma expectativa de vida de quem não tem o vírus. 

E um dos pontos mais importantes: 

📌 Indetectável = Intransmissível (I=I). 
Isso significa que uma pessoa com carga viral indetectável em uso de antiviral não transmite o HIV sexualmente, podendo ter relações com pessoas que não sejam portadores do vírus, ter família e inclusive filhos com total segurança – desde que façam acompanhamento médico. 

Como é feito o tratamento? 

  • Geralmente envolve 1 ou 2 comprimidos ao dia. 
  • Tem pouquíssimos efeitos colaterais nas medicações modernas e, quando tem, melhoram após alguns dias ou semanas. 
  • É fornecido gratuitamente pelo SUS. 
  • Deve ser iniciado o mais precoce possível, assim que se descubra a doença. 
  • O acompanhamento com o infectologista é fundamental para o cuidado integral da pessoa. 

Além disso, hoje existem avanços que já foram aprovados e esperamos que cheguem em breve no nosso país, como: 

  • Terapia injetável de longa duração, aplicada mensalmente ou bimestralmente e até a cada 6 meses – com mesma eficácia do medicamento oral nos estudos iniciais. 
Homem feliz em tomar apenas um comprimido por dia.

Por que não existe cura do HIV? 

Apesar dos enormes avanços que temos visto nos tratamentos atuais, ainda não existe a cura definitiva para o HIV. O que não significa que seja impossível no futuro, mas sim que se trata de um vírus com características biológicas extremamente complexas, que dificultam sua eliminação completa do organismo. 

Hoje, sabemos que o principal motivo é a capacidade do HIV de criar reservatórios virais, que são áreas do corpo onde o vírus consegue se proteger e permanecer escondido e adormecido. 

 

O que são os reservatórios do HIV?

Quando o HIV invade o organismo e infecta as nossas células de defesa, ele não fica apenas circulando no sangue. Ele também se integra ao DNA das células e se “esconde” em locais chamados reservatórios latentes

Os reservatórios mais conhecidos hoje, são: 

  • Algumas células do sistema imunológico (como os linfócitos de memória); 
  • Gânglios linfáticos; 
  • Células específicas do trato gastrointestinal; 
  • Alguns ocais do cérebro e sistema nervoso central; 
  • E outros tecidos profundos. 

Nesses locais, o vírus permanece silencioso, sem se replicar de forma ativa, mas sem que os antivirais consigam eliminá-lo. 

Por que os medicamentos não eliminam esses reservatórios? 

Os antivirais são extremamente eficazes em conter a multiplicação do HIV e eliminá-lo do sangue. Eles impedem a circulação e deixam o vírus em níveis tão baixos que se tornam indetectáveis nos exames (Que é nosso objetivo primário no tratamento).  

No entanto: 

  • os medicamentos não conseguem atingir completamente esses reservatórios onde o vírus está “escondido”; 
  • o HIV nesses reservatórios está em estado latente, ou seja, não está ativo – e os remédios funcionam principalmente quando o vírus está ativo. 

Então, os paciente em uso de antiviral, com a carga zerada no sangue, não terá nenhuma repercussão da doença se estiver em uso do antiviral. Mas se parar a medicação, o vírus presente nos reservatórios voltará a se multiplicar, ocorrerá aumento da carga viral e voltarão todos os males graves da doença.  

É por isso que o tratamento precisa ser contínuo

Além dos reservatórios, o HIV possui outras características que dificultam a cura: 

  • Alta capacidade de mutação, mudando rapidamente sua estrutura genética – o que significa que pessoas que tomam medicamentos de forma irregular, poderão ter vírus cada vez mais mutados até ficarem resistentes às terapias medicamentosas. 
  • Integração ao DNA das células de defesa, tornando-o parte permanente daquela célula. 
  • Ataque direto ao sistema imunológico, que é justamente o mecanismo que deveria combatê-lo. 
  • Capacidade de permanecer “invisível” ao sistema imune em períodos de latência. 

Mas, então, não existe esperança de cura? 

Sim, existe. 
Há casos raros de cura funcional, geralmente em pacientes que passaram por transplantes complexos. Mas esses casos envolvem situações muito específicas e não são aplicáveis para a maioria das pessoas. 

Além disso, há pesquisas promissoras em andamento, como: 

  • Estratégias de “acordar” os reservatórios virais e eliminá-los; 
  • Terapias genéticas; 
  • Técnicas de edição gênica (como CRISPR); 
  • Vacinas terapêuticas; 
  • Imunoterapias avançadas. 

Embora ainda não exista cura, o tratamento atual permite que as pessoas vivam longa e plenamente, com expectativa de vida igual e por vezes até maior do que a população em geral. 

Formas de prevenção 

A prevenção do HIV evoluiu muito ao longo dos anos e hoje existem diversas estratégias eficazes. 

1. Preservativo 

Ainda é uma das formas mais simples e acessíveis. 

2. PEP (Profilaxia Pós-Exposição) 

  • Medicamento usado após uma exposição de risco para impedir que o vírus infecte. 
  • Deve ser iniciada em até 72 horas (Mas quanto antes melhor) após a exposição de risco 
  • O uso é necessário por 28 dias para maior garantia de efetividade. 

3. PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) 

  • Medicamento tomado diariamente ou sob demanda. 
  • Indicado para quem tem risco aumentado de exposição. 
  • Protege de forma muito eficaz contra o HIV. 
    (Falaremos mais sobre a PREP adiante) 

4. Prevenção na gestação e no parto 

Mulheres que vivem com HIV podem ter filhos sem o vírus, desde que tratadas adequadamente. 

5. Tratamento de pessoas que vivem com HIV 

Pessoas que estão indetectáveis não transmitem. Então tratar é uma forma eficaz de prevenção. 

6. Testes regulares 

É fundamental que pessoas que se expõem realizem testes regulares, para que seja feito diagnóstico precoce. Com isso garantimos o tratamento sem complicações e impedimos que o vírus se espalhe. 

Mandala da prevenção.

Na imagem acima, temos a Mandala de Prevenção, um modelo visual criado pelo Ministério da Saúde para mostrar, de forma simples, que não existe uma única forma de prevenir o HIV e outras ISTs, mas sim um conjunto de estratégias que podem ser combinadas conforme a necessidade de cada pessoa.

PrEP: o que é, como funciona e por que é tão importante 

A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é uma estratégia altamente eficaz existente hoje para prevenir o HIV. Ela é constituída pelo uso de comprimidos antirretrovirais por pessoas que não têm HIV, para que, caso entrem em contato com o vírus, ele seja combatido antes de infectar suas células. 

A PrEP representa um avanço marcante na prevenção, oferecendo segurança, autonomia e tranquilidade para quem tem uma vida sexual ativa. 

Ela é indicada para: 

  • Pessoas com vida sexual ativa; 
  • Pessoas com múltiplos parceiros; 
  • Casais sorodiferentes (um parceiro tem HIV e o outro não); 
  • Homens que fazem sexo com homens; 
  • Profissionais do sexo; 
  • Pessoas que tiveram IST recente; 

Ou seja, pessoas que tenham algum grau de exposição e se sintam inseguros com a transmissão, de forma a se beneficiar de uma barreira a mais de segurança. 

É importante relembrar que a PrEP protege especificamente contra o HIV, não contra outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Deste modo, é importante que seja combinada com outros métodos de prevenção. Ela é uma proteção a mais, mas não acaba com todos os riscos. 
 
É sempre recomendável que se conheça as pessoas com quem se relaciona, que forme vínculos de segurança antes de se expor e que seja com pessoas que se cuidem e se testem. Mas, caso necessário, serão muito eficazes as estratégias existentes hoje que citamos, se bem utilizadas. 

Modalidades de uso da PrEP 

Existem duas formas principais de usar a PrEP: 

1. PrEP Diária 

É a forma mais comum. 

  • Uso contínuo, 1 comprimido por dia, diariamente
  • Atinge proteção ideal em poucos dias de uso contínuo. 
  • É a modalidade mais indicada pela maioria das diretrizes internacionais. 
  • Garante proteção estável sem a necessidade de planejamento prévio das relações. 

2. PrEP sob Demanda (esquema 2+1+1) 

Esta forma de uso é indicada principalmente para homens cisgênero que fazem sexo com homens, pois não é tão eficaz para mulheres pelo tempo de penetração e falta de garantia de proteção na região vaginal. 

Como funciona o esquema sob demanda: 

  • 2 comprimidos de uma vez, entre 2 e 24 horas antes da relação; 
  • 1 comprimido 24 horas após a primeira dose; 
  • 1 comprimido 48 horas após a primeira dose. 

É uma opção para quem tem relações sexuais menos frequentes e que tenham uma maior previsibilidade de suas relações. Uma opção para quem não gosta de fazer uso de medicamentos contínuos ou quem quer minimizar possibilidade de efeitos colaterais, mas deve ser usada apenas com orientação de um infectologista

Efeitos colaterais mais comuns da PrEP 

A PrEP é uma estratégia muito segura. A maioria das pessoas usa sem apresentar sintomas. 

Quando presentes, os efeitos colaterais costumam ser leves e temporários: 

  • náuseas; 
  • dor de cabeça; 
  • desconforto abdominal; 
  • alteração temporária no apetite. 

Os sintomas geralmente desaparecem após poucos dias ou semanas. 

Alterações renais ou ósseas podem ocorrer, mas são raras, e, por isso, o acompanhamento médico é fundamental para que se previna e se identifique de forma precoce, caso ocorram. 

Importância de usar a PrEP com acompanhamento de um infectologista 

O acompanhamento com um infectologista é essencial para garantir que a PrEP seja usada da forma mais segura e eficaz possível. 

O infectologista é o profissional capacitado para: 

  • Avaliar se a PrEP é indicada para você; 
  • Escolher o melhor tipo de PrEP (diária ou sob demanda) e garantir o uso correto; 
  • Solicitar exames regulares de HIV e outras ISTs; 
  • Acompanhar função renal e prevenir interação com outros medicamentos; 
  • Rastrear e previnir diversas outras infecções sexualmente transmissíveis com testagens regulares e tratamentos; 
  • Manter um plano de prevenção completo e personalizado. 

Atendemos diversos pacientes com uso de PrEP em nosso consultório, garantindo segurança, flexibilidade nos agendamentos, possibilidade de teleconsulta e envio de receitas de forma virtual e, sobretudo, garantimos privacidade para que tenham seus tratamentos encaminhados da melhor forma. 

Curiosidades sobre o HIV e mitos desmistificados 

O HIV ainda carrega muito estigma. Conhecimento é a melhor arma contra o preconceito. 

  • Hoje, pessoas com HIV podem viver tanto quanto quem não tem o vírus. 
  • Atividade física melhora a imunidade e reduz a inflamação relacionada ao HIV. 
  • O tratamento moderno é altamente seguro, prático e bem tolerado. 
  • O Brasil é referência mundial na distribuição gratuita de medicação. 
  • O HIV não se transmite em atividades do dia a dia e é perfeitamente normal termos completa convivência diária com pessoas que vivem com HIV. 
  • Relações estáveis e filhos são totalmente possíveis para pessoas vivendo com HIV. 
  • A saúde emocional e o acompanhamento psicológico são importantes aliados no controle da doença. 

Benefícios de ter um infectologista acompanhando o paciente por toda a vida 

O acompanhamento contínuo com um infectologista é essencial para garantir bem-estar, saúde e qualidade de vida. 

Com o Dr. Lorenzo Gavazza, o paciente encontra: 

1. Atendimento individualizado e personalizado  

Consultas sem pressa, com privacidade e foco completo no paciente. 

2. Medicina baseada em evidências 

Tratamentos atualizados, seguindo os principais protocolos aprovados pelas maiores sociedade médicas de especialistas do mundo. 

3. Avaliação e tratamento Integral 

Visão holística e proativa: Não olhamos apenas para o vírus. Avaliamos e focamos no seu estilo de vida, rotina de atividade física, sua nutrição e seu nível de estresse. Queremos que sua imunidade esteja sempre no topo. 

4. Contato pós-consulta e acompanhamento 

Os pacientes do Dr. Lorenzo possuem canal de contato direto com o doutor para orientações durante todo o tratamento e suporte contínuo. Sempre que o paciente tiver dúvidas do dia-a-dia, por exemplo, se pode tomar medicações, se determinados suplementos atrapalham seu tratamento ou se viu uma notícia que o deixou em dúvida. 

5. Prevenção contínua 

Indicação de vacinas, PrEP, PEP e estratégias personalizadas para prevenção de ISTs e outros problemas de saúde. 

6. Confiança e segurança 

Um profissional experiente para acompanhar todas as fases da vida e orientar decisões importantes. 

Leia também:

https://richardportier.com/suplementos-hiv/: HIV: entenda tudo sobre a doença – da prevenção ao tratamento 

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